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27.10.04

FOTENHA DO DIA:Uma imagem forte!!! Uma periquita de piercing....

25.10.04

Hoje tô meio assim... com os bofe prá fora!

21.10.04

BLogando....

Já que ninguém comenta mais os textos longos que eu posto acho que vou começar a postar bobagens... de vez em quando acho que é o mais prático...
----- Bobagem do Dia ----------
Profecia de Nostradamus

Veja o trecho a seguir, extraído de uma das quadras de Nostradamus.
Perceba que ele detalha claramente como será o final dos tempos:

"...Vozes Agonizantes Inflamar-se-ão pelo Limbo. Angustia, Choro,
Raiva, Alastrar-se-ão Inflingindo todo o Astral.
Vultos Aterrorizadores Incitarão a Loucura. Atrair-se-ão
Calamidades, Revés, Atrocidades, Injustiças e Amarguras...."

Para interpretar a mensagem, junte só as letras maiúsculas do texto
acima e veja no que dá.... Sinistro!!!
----- Fim da Bobagem ----------

18.10.04

Gostaria de mudar...

Como tô sem tempo e vontade de escrever segue aí um texto retirado de um site totalmente maluco oChongas mas o texto é bem real.... Fica na idéia... Coloque mais essa realidade em sua mente...

Descanse em paz

A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever.

A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho -- um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.

A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura -- ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido -- vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

14.10.04

Acontece...

Tô indignado!
Em todos esses anos nesta indústria vital essa é a primeira vez que isso me acontece....

Estava o Degas feliz a trabalhar e percebeu que precisa de um corte de cabelo. Como não tinha tempo de cortar no lugar que lhe é de costume, resolveu experimentar novos ares. Perto do seu serviço que fica em um bairro nobre da capital, encontram-se vários salões de beleza, com os mais diversos cortadores de cabelo. O rapaz muito esperto resolveu cortar no que lhe pareceu melhorzinho mas não tão caro (perto dos preços da concorrência). Chegou. Foi bem recepcionado, e logo já estava na cadeira do barbeiro. Pediu que cortasse baixo como de costume. Conversa vai, conversa vem, o Degas ia pensando que iria indicar o lugar para os amigos pois era mesmo bem legal, aconchegante e bem profissional. Só que aconteceu o pior. Isso mesmo! O pior! Quando se deu conta já tinha acontecido. Cortaram demais o tão apreciado cabelo do rapaz. Ficando uma aparência de quase um marginal. Ficou muito, muito, muito, muito, baixo mesmo! Quase rapado! Mas não descontou no cabelo e nem no lugar. Sabia que a culpa era totalmente sua por não ter sido específico o bastante na forma que queria cortar. Já começou a imaginar o que os outros iriam falar e antes que qualquer pessoa abrisse a boca para qualquer comentário ele mesmo já estava folgando. Melhor ter o controle da situação. Mesmo na própria auto-folgação...

8.10.04

Recado...

Caros Admiradores, Comentadores e Visitantes deste blog:

Eu, Matheus Paviani, vulgo "O Degas Aqui", venho por meio desta comunicar que este blog não será atualizado por um tempo. A razão é a mesma de sempre: muito trabalho, muita atucanação, muito tempo perdido em outras coisas, muito estudo, e muito fazer nada. Por favor não se desesperem! Logo estaremos de volta com muitas novidades e informaçãões vitais para a boa vida de todos. Teria que escrever mais, mas, estou sem tempo...

Sem mais, por enquanto,

Matheus Paviani / O Degas Aqui! / Nada Meu / Que Coisinha! / Alemão.

OBS: O contato via messenger continua igual, quase 24 horas por dia atendendo a todos os clientes...

5.10.04

Tirinha bem lindinha....

4.10.04

Textículo copiado do site Ópio. Vale a pena ler as coisas que esse cara escreve... Mas este em particular me chamou a atenção pelas coisas que vivo ultimamente...

Aí vai!

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O Homem Simplório
De simplório, o homem cafajeste podia rir sempre. Não que a vida lhe fosse felicidade desmedida, isso não era mesmo. A vida dura o golpeava a cada instante, mas ele apresentava a falsa felicidade de não a pensar. Vivia a vida com a liberdade que imaginava. Nada de doutrinas, porque é assim que o homem moderno crê a liberdade. Felicidade cada homem moderno constrói de vicíos, medos e sonhos.


E assim o simplório tinha a vida: para contar a felicidade das chapuletadas constantes e poucos mimos exteriorizados.


Pensar na vida é apenas decompor o imaginário incerto. É a própria vida quem indica mandatórios de um certo rigor de idéias certeiras. Basta apenas um tempo para si. Basta apenas conhecer as suas relações imaginárias de bem e mal. Pecado e perdão. Graça e desgraça. Coisinhas ínfimas na mão do simplório, mas de validade espiritual imensa. É que as coisas são assim, não há como escapar.


E quer saber mesmo? O homem simplório sofre e sofre muito. Ah, se soubesse um pouquinho apenas do que lhe espia. Mas não, finge que o mundo é apenas essas crendices e disparates sociais. E pior: reza a bem-aventurança de que amor é a resposta de um algo lógico e racional.


Ah, homem, não te posso mudar, bem sei. Mas de idéias somos levados, não é mesmo?

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MUITO BOM! Está de parabéns Sr. Ralph...