Textículo copiado do site Ópio. Vale a pena ler as coisas que esse cara escreve... Mas este em particular me chamou a atenção pelas coisas que vivo ultimamente...
Aí vai!
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O Homem Simplório
De simplório, o homem cafajeste podia rir sempre. Não que a vida lhe fosse felicidade desmedida, isso não era mesmo. A vida dura o golpeava a cada instante, mas ele apresentava a falsa felicidade de não a pensar. Vivia a vida com a liberdade que imaginava. Nada de doutrinas, porque é assim que o homem moderno crê a liberdade. Felicidade cada homem moderno constrói de vicíos, medos e sonhos.
E assim o simplório tinha a vida: para contar a felicidade das chapuletadas constantes e poucos mimos exteriorizados.
Pensar na vida é apenas decompor o imaginário incerto. É a própria vida quem indica mandatórios de um certo rigor de idéias certeiras. Basta apenas um tempo para si. Basta apenas conhecer as suas relações imaginárias de bem e mal. Pecado e perdão. Graça e desgraça. Coisinhas ínfimas na mão do simplório, mas de validade espiritual imensa. É que as coisas são assim, não há como escapar.
E quer saber mesmo? O homem simplório sofre e sofre muito. Ah, se soubesse um pouquinho apenas do que lhe espia. Mas não, finge que o mundo é apenas essas crendices e disparates sociais. E pior: reza a bem-aventurança de que amor é a resposta de um algo lógico e racional.
Ah, homem, não te posso mudar, bem sei. Mas de idéias somos levados, não é mesmo?
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MUITO BOM! Está de parabéns Sr. Ralph...
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4.10.04
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