Das dez coisas que mais gostava na vida, nove eram pescaria e uma era a sua mulher. Era meio grosso e forte, porém tinha uma alma boa. de fazer inveja.
- A vida é boa! - Costumava dizer.
Inté que sucedeu o seguinte:
O causo era que foi ele e seu cunhado pescar nuns riacho diferente, lá pelas bandas do seu cumpadre Tião da Boa Muda. Tava de noitezinha, e o caminho era longo... Atravessando o primeiro morro deram de cara com o Rato do Cardêncio!!
Correram, como nunca antes! Pularam tocos, pedras, árvores, riachos, um abismo. Mas não conseguiram escapar. Ele os havia pegado. Não havia nada nem ninguém podia fazer algo por eles. Tentaram relaxar, o que tinha que ser seria. Foram amarrados, tiraram-lhes as butinas e o Rato do Cardêncio pegou a arma branca... O suor escorreu, a garganta secou, olhos saltaram. Iria começar. A sessão de tortura que tanto ouviram falar dessa vez era com eles. O temido Rato pegou uma Pena, a tão temida arma, e fez-lhes tanta cóssega que se mijaram, e gritaram, e se retorceram, até os pulmões incharam de tanto rir. No outro dia quando recuperaram a razão, voltaram para suas casas. Ninguém contou nada. Só sabiam que por esses matos não entravam mais.
Causo verídico!
Inspiração: Quadro do Fantástico onde todos falam como a estória vai ser. Aqui foram somente eu e meus cada vez menos em quantidade Neurônios.
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13.9.04
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